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O comprador imobiliário português mudou?

Foto do escritor: Comunicadores/AssociadosComunicadores/Associados

Um pouco em jeito de continuação da última publicação, é pertinente a avaliação de existir, ou não, uma alteração do comportamento de compra por parte do cliente do mercado imobiliário.


Muitas afirmações contraditórias têm sido feitas nos últimos meses relativamente a esta questão. Se de uma forma macro (por exemplo na Europa) têm surgido indícios no sentido de haver algumas alterações, nomeadamente com "fugas" para a periferia, a realidade pode reflectir movimentos que em diversos países já se faziam sentir e que foram extrapolados por esta pandemia.


Mas o caso português ainda poderá não ter muitas evidências de que estejam a existir movimentações nesse sentido.

Um dos factores que tem influenciado esta perspectiva tem sido as já referidas movimentações noutros países, mas principalmente as actividades a que se assiste na Área Metropolitana de Lisboa e Porto.

Ora estas (poucas) alterações em alguns segmentos não constituem evidência clara de uma alteração de comportamentos.


Além de que, apesar do regresso de uma franja da população ao teletrabalho, e de poder ter havido uma procura por espaços com algumas características, o volume de população que tem esta actividade (ou que tem sido "obrigada" a desenvolvê-la) é reduzido no panorama do total nacional e particularmente de outras regiões.


Igualmente os dados oficiais no que se refere a estas actividades, e que foram demonstrados na 4ª edição do Imocionate, e como noticiado no Idealista, demonstram uma realidade diferente.

Naturalmente que esta é uma situação que pode evoluir de alguma forma, impossível de saber neste momento se num bom ou mau sentido, num futuro próximo. Nomeadamente com a evolução da pandemia, da forma como as empresas vão reagir a esta alteração da forma de trabalho no nosso país (ou das empresas que demonstraram algum interesse em abrir escritório em Portugal), ou mesmo com o terminar de apoios como as moratórias (sejam aos bancos ou ao arrendamento).


O comportamento da sociedade está em mudança à bastante tempo. Nomeadamente com as gerações mais novas (sejam os Millenials ou os Gen X).


Certamente que essas evoluções foram de alguma forma aceleradas ou alteradas com a pandemia. Mas a evolução da economia, e a forma como esta irá se comportar no futuro próximo, será determinante e irá estimular, ou condicionar, toda a forma como se fará negócio na imobiliária (mesmo com os juros baixos).


Resta-nos acompanhar e monitorizar as tendências e, à semelhança do que temos vindo a fazer na Imobintel, analisar e antecipar as tendências realizando as melhores escolhas de acordo com o futuro que se pode vislumbrar em tempos disruptivos.


 

Continue a seguir as nossas publicações, enquanto mantemos uma atenção especial a esta evolução na Imobintel.

A Imobintel dispõe de um observatório permanente sobre tendências (politicas, económicas, sociais, tecnológicas, legais e ambientais) que possam ter impacto relevante no sector imobiliário. Somos focados na prospectiva e no planeamento estratégicos, que acreditamos ser a formula excelente de diagnóstico, análise e resolução dos problemas de gestão de empresas e de projectos de investimento.

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