Começamos a aproximarmo-nos de um final do ano, já por muitos desejado após os efeitos devastadores de uma pandemia que destruiu sonhos, expectativas e perspetivas para o que poderia vir a ser um ano de recordes em algumas áreas. E de sucesso para tantos outros.
Para muitos foi ano de adiar projectos.
Para outros de destruição de projectos e de negócios.
Uns poucos, que navegam num plano mais longo de planeamento, foi ano de começar investimentos para navegar, mais tarde, a esperada retoma.
Entre essas áreas de negócio encontramos algumas situações no plano imobiliário.
Relevante permanece o facto que, de acordo com os dados que vão sendo libertados, alguns locais e cidades continuam com preços em crescimento.
Não há resiliência nem uma aproximação do que é a realidade económica dos consumidores, particularmente de determinadas franjas da população (como seja os segmentos médios e baixo).
Igualmente, o mercado de arrendamento, cobiçado por alguns investidores estrangeiros, e em grande dinâmica em outros países, permanece amorfo.
Mas 2021 vai esconder mais surpresas?
A pandemia não vai desaparecer com a "passagem do ano". O próximo ano, mesmo com o surgir de vacinas e (esperamos) algum tratamento, vai permanecer um ano de pandemia e de esperança que essas soluções comecem a atenuar as vagas e a permitir uma recuperação.
Mas não podemos deixar de considerar que a recuperação é necessariamente lenta e que certos apoios, como as moratórias (para empresas e privados) vão deixar um rastro complicado (que esperamos não seja de destruição).
Numa época que muito se fala de "tendências", pois na área dos negócios é habitual a publicação de inúmeros documentos de empresas conceituadas (e outras nem tanto) com vaticínios do que se poderá esperar, nas mais diferentes áreas de actividade.
Normalmente só não cruzam a informação nas suas diferentes variáveis e relações, que é o que acontece na vida do dia a dia, onde nada é estático.
(Algo que nós aqui na Imobintel temos o hábito de fazer e correlacionar nas nossas análises.)
O que será vamos mesmo poder esperar, particularmente para este sector de actividade para o ano novinho em folha que se avizinha?
Que tal um comentário e uma troca de ideias? Deixe os seus pensamentos por aqui...
E "bom ano"?!?!
Comments